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RENEX South America é lançada oficialmente em Porto Alegre
24 de Abril de 2013
“Esta é uma feira que nasceu na Feira Industrial de Hannover e a Deutsche Messe AG aposta no potencial brasileiro e sul-americano de um setor em franca expansão e com grandes oportunidades de negócios. A escolha do Rio Grande do Sul se deu devido aos fortes investimentos do governo nesta área e a existência de um mercado já preparado para atender e receber novos investimentos”, afirmou Constantino Bäumle, diretor da Hannover Fairs Sulamérica.
Representantes do Governo do Estado do RS destacaram o apoio ao evento. “Trabalhamos muito para trazer a RENEX pelo conteúdo inovador e de sustentabilidade que as energias renováveis representam. Queremos estimular investimentos nessa área, tanto que ele está entre os setores estratégicos preferenciais da Política Industrial do Rio Grande do Sul”, disse o Secretário de Desenvolvimento e Promoção do Investimento do RS, Mauro Knijnik.
O Rio Grande do Sul também se destaca no Brasil pelo mercado de energia eólica. “A importância que o Estado atribui ao segmento de energia eólica fica clara na formalização do Programa Gaúcho de Estruturação, Investimento e Pesquisa em Energia Eólica (RS Eólico), que articula todas as políticas públicas para promover investimentos nessa área. O Rio Grande do Sul tem 11% do potencial eólico brasileiro, o que torna esse setor estratégico para o desenvolvimento”, afirmou Ivan de Pellegrin, Presidente da AGDI.
Energia limpa é desafio mundial do século
Gerar energia limpa, sem a emissão de gases que contribuem para o efeito estufa na Terra é o hoje um dos maiores desafios no mundo. Foi o que apresentou Ronaldo Custódio, Diretor de Engenharia e Operações da Eletrosul, que palestrou durante evento de lançamento da RENEX sobre o mercado brasileiro de energias renováveis. “Projeções indicam que mesmo implementando as politicas mais otimistas para utilização de energias renováveis no mundo, ainda assim chegaremos ao fim deste século com dois graus a mais no planeta”, ressaltou.
Segundo Custódio, o Brasil tem uma excelente matriz renovável, porém ainda não é possível dizer que ela vem sendo renovada. “Temos um potencial estimado de 260 megawatts de produção de energia nas mais diferentes fontes, a maior parte na região norte do país, e exploramos apenas 30% disso”, afirmou. Ele também informou que a matriz energética brasileira ainda é essencialmente oriunda de hidrelétricas (86%), mas a energia eólica já aparece com 1%, cenário que não ocorria apenas dois anos atrás.
Fonte: Assessoria de Imprensa