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Disparam os negócios de eventos
24 de Setembro de 2014
Uma indústria sem fumaça mais que quintuplicou nos últimos 12 anos na economia brasileira, passando a representar 4,32% do PIB, a soma das riquezas geradas no País. O segmento dos eventos movimentou R$ 209,2 bilhões em 2013, de acordo com pesquisa inédita preparada pelo Serviço Brasileiro de Apoios às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).
Segundo o estudo realizado em parceria com a Associação Brasileira de Empresas de Eventos (Abeoc Brasil), o Brasil sediou 590 mil eventos em 2013. Desses, 95% foram nacionais e metade foi realizada na região Sudeste. Ao todo, eles reuniram 202,2 milhões de pessoas que gastaram, em média, R$ 161,80 por dia (o que somou gastos de R$ 99,3 bilhões).
O estudo também mapeou a estrutura disponível para os eventos no Brasil. O país tem 9.445 espaços para feiras, congressos e eventos de diversas naturezas que totalizam 10,2 milhões de metros quadrados e 9,2 milhões de assentos. A locação desses espaços gerou, em 2013, mais de R$ 37 bilhões. O aluguel de cada assento para reuniões e afins custa, em média, R$ 9,90 por dia. O preço da locação diária do metro quadrado para feiras e afins é de R$ 11,26. Os meses de setembro, outubro, novembro e dezembro são os mais procurados para o aluguel de espaços.
Eventos internacionais
Ainda com base no estudo do Sebrae e Aabeoc, desde 2009 o Brasil está entre os 10 países do mundo que mais sediam eventos internacionais, de acordo com o indicador do International Congress and Convention (ICCA).
A receita das empresas organizadoras de eventos aumentou 18 vezes, em 2013, se comparada a 2001. Ano passado, as mais de 60 mil empresas que organizam feiras, congressos e exposições lucraram R$ 59 bilhões e, em 2002, a receita delas não chegava a R$ 4 bilhões.
Os dados mais recentes mostram que, em dez anos, o número de congressos e convenções de negócios internacionais realizados no Brasil cresceu 408%. Entre 2003 e 2013, o total de eventos internacionais passou de 62 para 315. "No mesmo período, o número de cidades que sediaram eventos internacionais subiu 145%, passando de 22 para 54 e ainda há muito espaço para o crescimento do setor", afirma o presidente do Sebrae, Luiz Barretto.
Fonte: http://www.dci.com.br/politica/direto-de-brasilia-disparam-os-negocios-de-eventos-id416881.html