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Otimização do processo de construção: Um dos focos dos expositores da feira CONSTRUIR RIO 2014
04 de Outubro de 2014
Um dos pontos fortes da Feira Construir Rio tem sido a ênfase na economia e praticidade das construções. Grandes e pequenas empresas mostram os investimentos feitos nessa área, focando produtos e sistemas construtivos que economizam tempo e, consequentemente, dinheiro na construção. De modernas máquinas de corte de parede a kits de portas e janelas prontas (que economizam mão-de-obra no processo de instalação) e aplicação de argamassa projetada, os fabricantes atraem os clientes com a eficiência e a praticidade de seus produtos. A feira é promovida e organizada pela Fagga | GL events Exhibitions.
Nesta edição da Construir Rio, são muitos os estandes onde o atrativo é exatamente novas tecnologias. “Nossa máquina corta paredes para instalação de canos e conduítes, executam o trabalho, de forma rápida e precisa, em menos tempo do que o processo convencional, economizando o custo diário de seis operários”, diz Alexandre Alvarenga, sócio da Max Ripper.
Os kits da CDM Esquadrias geram economia de até três dias de trabalho dos marceneiros em sua instalação e a argamassa estabilizada projetada da Lafarge aumenta a produtividade e melhora a qualidade final do revestimento, reduzindo consideravelmente o consumo de massa corrida. A Maxcon apresenta sua argamassa polimérica que já vem pronta, evitando o desperdício e dispensando lugar para armazenamento de areia, cal, cimento e água, além de economia de energia elétrica.
Também na decoração há uma tendência ao reuso que gera economia: a utilização de pallets reaproveitados. A empresa Casa com Pallet montou uma sala de estar completa (com sofás, mesas, estantes, piso e revestimento de parede) construída com este material, fazendo da Feira também um espaço para a realização de negócios economicamente viáveis e sustentáveis.
Do projeto à instalação do canteiro de obras, a palavra de ordem é inovação – que também gera diminuição de custos. A Alto Qi trouxe software para projetos de edificações, tecnologia aplicada à engenharia, com treinamento presencial e à distância. Segundo seu gerente de marketing Marcelo Maraschin, a empresa já participou de outras edições da Construir. “O Rio de Janeiro é para nós um mercado estratégico muito importante pois, com os grandes eventos que aconteceram e irão acontecer, notamos um crescimento do mercado um pouco maior do que nos outros estados. A Construir Rio tem servido de vitrine para nossa empresa. Aqui encontramos muitos profissionais tecnicamente qualificados – engenheiros, arquitetos, técnicos, nosso público-alvo – e podemos nos aproximar dos mais de 2.000 clientes que temos no Rio hoje, além de conquistar novos”, diz Maraschin.
A Grandit, de máquinas de pintura airless, é outra empresa que propõe um melhor custo x benefício do mercado, com economia de até 30% de material. Também usando nova tecnologia, mas em outra área, a Green Grass, que foi a responsável pela instalação dos gramados de vários estádios brasileiros para a Copa do Mundo e que instalará a grama do campo de golfe oficial das Olimpíadas 2016, traz os tapetes de grama, que tem sua instalação realizada de forma muito mais eficiente e rápida.
Também as empresas que trazem soluções inteligentes para a montagem dos canteiros de obra – como a NHJ do Brasil e a Lafaete, que reutilizam conteiners para a instalação de escritórios, banheiros e alojamentos na construção civil – estão focadas na economia de tempo de montagem e facilidade de transporte. Seus estandes na Feira atraem a atenção também do público que prospecta a possibilidade futura da casa contêiner.
Se a tecnologia vier associada à sustentabilidade, é sucesso garantido: um dos estandes mais visitados desde primeiro dia foi o da InConcreto, que apresenta seu sistema construtivo em concreto e EPS (concreto revestido com isopor especial). Ou seja: uma casa de isopor. A empresa propõe novas soluções de construção, investindo na conscientização ambiental e na economia de tempo. “Desde 1930 o sistema construtivo é baseado no tijolo vazado e concreto armado. Essa é então uma tecnologia antiga, que consome gás ou madeira em sua execução. A produção com isopor não implica na utilização desses materiais, tornando o processo mais sustentável. Além disso, o processo todo é abreviado em até 50% do tempo normal de construção”, explica Flávio Valente, diretor comercial da empresa.
Neste segundo dia, os expositores já começam a contabilizar o resultado de negócios. Mateus Monteiro, gerente de marketing da RL Madeiras, é um deles. Pela primeira vez expondo na Construir Rio, ele conta que a empresa já vê resultado com seu estande. “A segmentação de mercado funciona muito bem na Feira, já que o público tem um conhecimento prévio do que precisa. Nosso contato com o visitante é muito mais técnico, estamos prospectando vários negócios. Percebo que se o pós-Feira for bem feito, teremos um ótimo resultado”, conta Mateus.
Para profissionais do varejo do setor da construção, aconteceu, na Arena Capacitar, do Sebrae, o segundo dia de palestras, em que é apresentado o Projeto Capacitar – uma parceria da King Ouro com o Sebrae –, cujo pontapé inicial está sendo dado na Construir Rio. O projeto dará cursos de capacitação, treinamento, consultoria e auxílio através do programa Sebraetec, que custeia em 80% o valor de melhorias em tecnologia para as empresas cadastradas no projeto. Em seguida, Alexandre Mello, consultor do Sebrae, fez a palestra Marketing de vendas – Capacitação em merchandising, em que apresentou exemplos de pontos de venda bem-sucedidos na comunicação e apresentação de produtos, além de dar diversas dicas de como conhecer o comportamento do consumidor deste setor e como seduzi-lo na hora da compra.
Depoimentos do público:
“Vim à Feira para conhecer as empresas sediadas no Rio de Janeiro e fazer parceria de negócios com empresas de médio e grande porte. A Feira está muito interesante e bem organizada, fomenta a área da construção civil. Eu consegui encontrar exatamente o que vim buscar aqui.”
Carlos Vitor, 42 anos, economista do Citybank
“Moro há dois anos no Brasil e é a primeira vez que venho à Feira. Estamos aproveitando bastante, trouxemos nossa equipe de arquitetas do escritório e estou mostrando a elas o sistema construtivo de concreto revestido com isopor. Eu já conhecia esse sistema de Portugal e estou tentando aplicá-lo aqui no Brasil.”
Eduardo Navio, 38 anos, arquiteto, Portugal
“Viemos especialmente para visitar a Feira e gostei bastante das soluções econômicas sustentáveis, como o telhado verde e as paredes de isopor”.
Cecília Dutra, 35 anos, e Naira Barreira, 27 anos, arquitetas de Volta Redonda
“Essa é a primeira vez que venho à Feira e estou achando muito interessante, com boas novidades, principalmente na área da sustentabilidade – telhado e paredes verdes – e praticidade de instalação: um piso da China, bem fininho, resistente a fogo e água, excelente!”
Juliana Barreto, 30 anos, arquiteta
Fonte: Assessoria de Imprensa da Feira